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Meditação: treinar o cocheiro e não o cavalo

Foto do escritor: Dra Regina ChamonDra Regina Chamon

Na tradição Hindu temos o Katha Upanisad – um texto em sânscrito que traz conceitos e ideias que fundamentam o hinduísmo.

Nesta metáfora da carruagem temos alguns personagens:


O passageiro (ou dono) da carruagem é o nosso Ser, o aspecto mais divino e essencial de quem somos. Você pode chamá-lo de alma, essência, Deus, ou que seu coração mandar.

O cocheiro (ou auriga) é o seu intelecto, sua mente profunda.

As rédeas da carruagem são a mente superficial.

A carruagem em si é o nosso corpo.

E os cavalos são os nossos sentidos e ações, ou seja, a força motriz.


Na maior parte do tempo nos deixamos levar pelos cavalos, sem nenhuma interferência do cocheiro e isso faz com que o caminho seja incerto e sem direção.

Mas quando treinamos o cocheiro ele passa orientar os cavalos, ou seja, a conduzir, a guiar nossos sentidos e ações, no caminho que o passageiro escolheu trilhar.


Esse “treino do cocheiro” ou treino da mente pode ser feito através da prática da meditação

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